365 Chances para Amar.
#Day 186
“Numa folha de papel, eu rasuro sem medo os versos de uma nova cação;
cheia de afrescos delicados, como em um quadro de Monet, eu descrevo
sem qualquer resquício de medo ou vergonha – velhos companheiros no
passado – cada um dos detalhes que compões a tua existência, e o quanto
essa me preenche e transborda com o mais genuíno amor…
Como velhos amigos, pena e papel se revesam em dar forma às coisas
que permeiam minha alma, mente e coração, dando forma aos poucos, à
delicada carta de amor musical que dedico à ti, uma vez mais…
Talvez seja piegas acrescentá-la a extensa lista de canções de amor que já
compus para você, mas que se dane o mundo e que se dane tudo, eu não
poderia me importar menos com o que as pessoas irão pensar sobre isso.
Já faz tempo que deixei de me preocupar tão profundamente com o que
acham de mim, porque seja o que for, eu gostando ou não, isso de fato em
nada me define. E se eu quiser seguir dia após dia, escrevendo-te uma canção
a cada nascer e esmaecer do sol, só para repetir em 30 ou mais idiomas distintos
o quanto eu o amo e o quanto tu me inspiras, creio que não preciso revelar que
cada nova canção seria ainda mais amorosa que sua antecessora, mas infinitamente
menos amorosa do que a que nascerá ao raiar do dia seguinte…
Porque falar de amor pode ser difícil, mas falar de você, é fácil, como respirar… E que
grande curiosidade! Sendo tu, o próprio Amor, o que de fato, pode ser impossível?!”
ydc , July 5th of 2021, 8:24 pm.